quinta-feira, 30 de julho de 2009

Imagine não haver o paraiso...

Faz muito tempo que eu não venho aqui.
Eu fiquei por duas semanas sem visitar os meus medos internos, nem tristezas e preocupações. Isso tudo, pq ele não permite que eu fique triste ou preocupada quando estou com ele. Não só quando estou com ele, mas passoalmente é mais dificil disfarçar, portanto, eu evito. Mas bastou ele ir embora pra eu sair desesperadamente à procura de alguma coisa que levasse pra bem longe os pensamentos ruins. Eu encontrei essa coisa, mas ela só segurou meus pensamentos por uma semana e meia. Eu to com uma crise (dessa vez não é existencial!) de alguma coisa que fez doer minha cabeça por quatro dias direto e meu estômago, me deu enjôo e me tirou a vontade de comer. Quando ele estava aqui, eu não tive nem tpm. E quando percebi isso, lembrei que duas psicologas que trabalharam cmg, que me falaram que saudade baixa a imunidade da pessoa que a sente. Talvez haja uma troca de energias, boas o suficiente, que não deixa a gente adoecer. Talvez seja manha do meu corpo, que adoece por querer ser cuidado, por querer receber mimos. Talvez...
Ontem eu encontrei com a morte, por algumas dezenas de vezes. E eu não tive medo. Eu tive medo da vida. Eu não sonhei com aqueles homens, nem mulheres, nem bebês mortos. Eu sonhei com aquela criança, em especial, que ainda não morreu. Mas a vida quis com ela ser mais dura que a morte. Ela apanhava do padrasto.
Se pra mim, é complicado conviver com esse inferno interior, imagine pra essas crianças que não conhece mais nada além dele?!

"Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz"

(Imagine - John Lennon)

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