segunda-feira, 20 de abril de 2009

A tempestade que chega é da cor dos teus olhos.

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"



Hoje eu estava vendo um episódio de uma série, que se passava em um hospital. E acho que eles estavam querendo mostrar os diferentes tipos de dor que sentimos. A dor do esquecimento, com um paciente que perdeu a memória, a dor de sentir dor todos os dias por causa de um tratamento contra o câncer, a dor de perder o marido pra amiga de trabalho, a dor de uma menininha que a qualquer momento podia ter uma hemorragia interna, e que apesar de sentir dor, recusava-se a ser operada com medo de ser devolvida ao orfanato por seus pais adotivos. Enfim... Dores!
Dor é ruim! Não existe uma dor melhor que a outra. E ela existe pra que busquemos a cura.

E só pra estragar toda uma postagem séria, concluo: O Amor é uma dor! (É um tédio sem remédio/É um prédio desabando/Assim sigo te amando!) rsrs

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Hoje chove.Choveu o dia inteiro.

Meu professor de geografia falou: 'Assim que cair o primeiro pingo de chuva, aonde quer que você esteja, vá pra casa!' E eu deveria ter ouvido aquele sábio homem. Mas não ouvi. O resultado foi um tanto quanto... úmido! Natal fica um caos quando chove, mas continua bonita. Eu lembro de quando estagiava, e minha sala ficava no 11° andar de um prédio. Adorava ver aqueles outros prédios esbranquiçados e a cidade meio adormecida aos meus pés.
Esse frio pede cobertor, pede filme, pede abraço de namorado. E desse último, eu faria questão. Mas a vida é o que quer ser, diferente de nós mesmos. E diante de 'alguém' tão segura, quem sou eu pra discordar? Logo eu que não tenho segurança nem quando escrevo meu nome. Mas não é sobre mim que quero escrever, falei isso no post anterior. Descrever pessoas é complicado demais pra minha mente, hiper limitada quanto a isso. Pessoas não deveriam ser questionadas, assim como a existência de Deus, assim como o tamanho do universo ou como o modo que as pirâmides foram construídas. São coisas que quanto mais questionamos, mais interrogações aparecem. Se tudo ter um criador é regra, ja pensou em quem criou Deus, o criador de todas as criaturas? Ou... Como no Universo existem inúmeros buracos negros que engolem tudo a sua frente, e mesmo assim ele não acaba? Agora eu faço uma bem simples, de onde saíram as pedras pra construção das pirâmides? ¬¬ Uma vez perguntei pra uma professora de matemática porque fatorial de 0 é igual a 1. Ela respondeu 'Porque quiseram que fosse assim!' Argh! ¬¬³ Quando eu questiono, eu quero respostas. E se sei que não vou tê-las pq questionar? Melhor eu ficar na minha. Lembro da frase do Cazuza "Eu vou pagar a conta do analista pra nunca mais ter que saber quem eu sou." Não sirvo pra questionar o inquestionável não. Até sirvo, mas cansei. Chega um dia, que nosso lado criança tem que crescer.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hoje faz frio, mas não chove.

Na verdade, nunca gostei de fotolog, blog, flog, orkut... Mas já tenho, praticamente, tudo isso. Tenho fascínio pelo muito novo e pelo muito velho também. Talvez isso seja só mais uma característica do signo de aquário, enfim... Não tenho dom pra escrever (já devem ter percebido isso). Saiu jogando tudo e se ficar bonito, deve ter sido erro de percurso! Acho as palavras desgastadas, talvez por serem usadas demais, às vezes, usadas forçadamente. Gosto das reticências e das exclamações, odeio acentos e pontos de interrogação. Gosto das entrelinhas, do que não está escrito, do que é entendido no ar. Quando as coisas são entendidas, ficam expostas demais, vulneráveis demais e quase sempre, perdem o encanto. Adoro um final com três ou quatro possíveis interpretações, coisa que só as palavras permitem. Pensando assim, somos palavras em nossa essência e por isso, não me permito interpretar nem entender ninguém. E por favor, façam como eu, não permitam-se me entender. Eu nunca me permiti.




Ah, só mais uma coisa! O porquê do nome do blog.


"Um clichê (do francês cliché), chavão ou lugar-comum é uma expressão idiomática que de tão utilizada e repetida, desgastou-se e perdeu o sentido ou se tornou algo que gera uma reação má em vez de dar o efeito esperado.

  • Exemplo: a união faz a força, ninguém me ama!.

Também pode significar uma idéia relativa a algo que se repete com tanta frequência que já se tornou previsível e repetitiva dentro daquele contexto."